São Paulo
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Campinas
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Um plano, que produz sombra, sobre a água. O pavilhão flutuante representa uma obra sem limites claros, sem começo nem fim, mimetizada na paisagem, sobre o território difuso e reflexivo das águas de uma represa no interior de São Paulo.
O deck e a cobertura cerâmica pré-existentes se tornaram pequenos para atender às atividades náuticas e de lazer na represa, sendo necessária uma proposta de ampliação. Portanto, propôs-se uma cobertura maior em telhas metálicas termoacústicas tipo telha forro, sustentadas por uma estrutura em madeira laminada colada. Nessa técnica, as peças principais são preparadas em fábrica e montadas no canteiro, proporcionando maior rapidez de montagem, precisão nos encaixes e maior resistência. Nas laterais do deck, foram propostos elementos móveis, com brises em madeira e estrutura em serralheria, a fim de se adequar à passagem ou bloqueio de luz solar e vento ao longo das horas do dia.
O pavilhão flutuante, portanto, se caracteriza por uma singela cobertura implantada sobre um deck, configurado apenas por dois planos, de piso e de teto, que por sua vez garantem o lazer e contemplação.
A arquitetura se mostra capaz de propiciar um refúgio sobre as águas. Uma busca pela ocupação de um território imaterial.
Arquiteto Responsável: Bruno Rossi
Equipe: Adriano Bueno, Letícia Sitta, Gustavo Bella
Localização: Santo Antônio de Posse – SP - Brasil
Ano projeto: 2017
Ano de conclusão da obra: 2018
Área total construída: 80 m2
Fotografia: André Scarpa
Projeto e execução de estrutura em madeira laminada – Ita Construtora (eng. Helio Olga)