- Ano: 2017
- Localização: Brasília - DF
- Equipe: Bruno Ceccato Rossi, Djuly Duarte Valdo, Thais de Freitas, Letícia Sitta
Menção honrosa no Concurso Público Nacional de Projeto de Urbanismo e Arquitetura no Setor Habitacional Pôr do Sol, na Ceilândia DF


A implantação dos loteamentos unifamiliares, em lotes e residências isoladas, além de não gerar vantagens urbanas, privilegiam os espaços individuais, resultando numa ocupação espraiada, baixíssima densidade e alta necessidade de infraestrutura urbana.
A ocupação pretendida parte do pressuposto da otimização da infraestrutura urbana, gerando fachadas voltadas para as vias principais, passíveis do exercício de comércio e serviços, e sobretudo a criação de pátios internos ao conjunto,
Com isso, tem-se áreas verdes voltadas as habitações, gerando conforto térmico e espaços de lazer.
Este arranjo reforça, também, a otimização de recursos para a geração de conforto nas residências. A orientação do conjunto pode viabilizar a geração de energia ou aquecimento da água pelo sol, bem como as proteções e colchões de ar geram sensação de conforto com o uso de poucos recursos, servindo um número grande de famílias.




São propostas tipologias com dois e três quartos, além da PNE. As mesmas tipologias são aplicadas para os setores A e B, sendo dispostas em conjuntos com diferentes números de pavimentos, a fim de obedecer às densidades especificadas pela norma. Portanto, como o setor B possui densidade inferior, recebe conjuntos de até dois pavimentos, enquanto os blocos do setor A possuem de três a quatro pavimentos.
A diversidade e flexibilidade se da dentro das tipologias, que podem ter arranjos diversos. Não se trata de resolver o déficit habitacional com um numero excessivo de tipologias, mas sim na riqueza de sua organização espacial e de conjunto e, principalmente, suas relações com a cidade.



